sexta-feira, 27 de março de 2015

Nem sempre recomeçar no mesmo lugar da certo. Às vezes é preciso não exatamente apagar, mas deixar pra lá o que se tinha e criar tudo de novo a partir de outro ponto de vista. Por isso, esse cantinho que era tão importante pra mim - e que de certa forma ainda é - vai ficar aqui, quietinho, do jeito que está.
Eu comecei de novo, com outro projeto, em outro lugar. Não que isso vá fazer muita diferença para os outros, mas para mim faz toda.
De qualquer modo, eu ainda estou sendo eu mesma de um jeito diferente bem aqui no DIAS DE UMA GAROTA COMUM onde continuo tentando deixar tudo rolar sem enrolar.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Hoje eu me peguei dançando, com uma xícara de chá na mão, quase entornando. E sem me importar balancei a cabeça e os quadris por toda a casa, cantando a música que tocava com todo o fôlego que tinha.
Acho que nunca dancei assim, nem nas melhores baladas em que já fui.
E numa música atrás da outra liberei toda a minha felicidade, que – acho eu – estava presa em algum lugar aqui dentro há um tempo sem conseguir sair.
Até desliguei meu celular pra não ter a chance de uma ligação inoportuna ou o vicio das mensagens me tirar daquela vibe tão positiva.
Fechei as cortinas, apaguei a luz e aumentei o som. Dancei, dancei como se não houvesse amanhã, mas, principalmente, dancei como se o ontem não tivesse existido.
Joguei em um lixo imaginário tudo de ruim que estava na minha mente e deixei o ritmo se ocupar de cada espaço que havia em mim.
Alguns vizinhos podem até ter me chamado de louca – e por pouco não chamaram a polícia. Mas, e daí? Aposto que muitos deles até dançaram também.

Só sei que finalmente a tristeza foi embora. Não havia mais você ou o nós forçado que por muito tempo obriguei a permanecer aqui, tudo o que havia era eu. Eu e a felicidade. Sem desejos de um futuro que não vai existir. Eu e a música.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Para Recomeçar



Oi, me desculpa se eu te abandonei, ok?
Hoje li em um livro alguma coisa sobre escrever uma carta pra alguém e sobre não desistir dos sonhos. Acabei percebendo que eu estava tentando escrever pra pessoa errada, com as palavras erradas e seguindo os sonhos errados.
O fato é que vou voltar pra cá, com toda essa minha bagagem desarrumada, para pelo menos tentar começar de novo. Já é hora de tentar (mais uma vez) seguir meus próprios conselhos, eu acho.
Preciso primeiro admitir que as coisas mudaram um pouco nesse meio tempo, eu mudei, meu coração mudou e a forma de pensar nem se fala.
Sem contar que - se puder guardar um segredo, por favor - tenho sido uma boa menina pelas razões erradas. Mas vai que é desse jeito torto que eu encontro meu caminho certo, né?
Sei que isso aqui não tá nem perto do que eu costumava - ou do que posso - fazer mas, a melhor forma de voltar é devagar.
Primeiro um pedido de desculpas, não só para as pessoas para quem eu prometi escrever, mas também para o próprio lugar no qual guardei algumas das minhas ideias e, principalmente, para mim mesma que tenho sido idiota o suficiente de imaginar que não podia mais fazer isso quando todo mundo acreditava em mim, menos eu mesma.
Pra quem quiser saber, acho que as coisas sempre vão ter um tom melancólico assim, certas coisas não mudam e espero que continuem comigo mesmo assim.
Vou parar por aqui agora, porque essa coisa de desculpas nunca foi meu forte. Prometo, parar de prometer e não cumprir. A partir de agora meu coração e minhas palavras são de vocês de novo.
No vemos em breve (amanhã quem sabe?) !

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Um Desabafo, Talvez

Ultimamente eu tenho estado mais sei lá do que de costume. Acho que quando a gente começa a pensar nas coisas por muito tempo o cérebro meio que dá uma pane e talvez seja isso o que aconteceu comigo.
Tenho perdido horas fitando o nada tentando encontrar algum sentido nessa coisa toda que é a minha vida. De repente parece que o mundo todo vai cair em cima de mim, entende?
Acabei percebendo que estou com uma penca de assuntos mal resolvidos, tenho um monte de amigos que não são amigos, tem um buraco enorme de saudade no meu peito e mais uns mil comos e porquês que ninguém me explicou ainda.
O mundo como eu conhecia simplesmente está acabando, como um 2012 em 2013. Logo logo tudo o que eu mais amo vai virar pó de lembrança e sorriso congelado em fotografia.
Velhos hábitos terão que morrer... Já começaram a morrer na verdade, e isso me mata.
Cheguei a muitas conclusões importantes também, mas tem horas em que acho que seria melhor ter deixado tudo como estava, porque ai o sofrimento era por causa de uma única coisa – um coração adolescente partido duas vezes (o que é muito doloroso, diga-se de passagem) – e agora tem haver com tudo que está ao meu redor.
Sabe, eu gosto de mudanças, mas, de uma hora pra outra está tudo mudando rápido demais, as coisas estão simplesmente desaparecendo, sendo atropeladas.
Esses dias peguei um espelho e fiquei procurando a garotinha de 10 anos atrás com “janelinhas” no lugar dos dentes da frente, a mesma que aparece sorrindo sem se importar, a mesma que vestia fantasia sempre que podia, a mesma que não tinha medo de ser ela mesma. Ai me perguntei: No que será que a menina de olhos grandes e brilhantes que usava palavras que nenhuma criança utiliza se transformou?
Será que ela, que esperava tanto da vida, já está no caminho do que procurava?
E fiquei com raiva por saber que a resposta pra essa última pergunta era não, porque aquela garotinha esta prestes a pegar todos os caminhos errados. E por quê? Esse é um dos porquês que vai ficar sem resposta pra você, ou talvez para outro dia, quem sabe.

Ta bem... – considere um suspiro longo – Ainda tenho muito que viver pra ficar aqui reclamando né? A vida é tão curta, dizem, e é exatamente esse o problema. A vida é curta demais e eu me pergunto quando ou se em algum momento vou parar de me arrepender das escolhas pra começar a viver.

sábado, 2 de novembro de 2013

Especial Halloween

Halloween não é bem uma coisa de Brasil e sabemos disso, mas a questão é: Passei tanto tempo em cursos de inglês que fui criada com a cultura americana programada no meu cérebro. Além do mais, sei que tem muita gente que gosta e festeja.
Esse ano particularmente foi o meu Halloween mais legal, fiquei em uma festinha (diga-se de passagem de um curso de inglês haha) e ainda comemorei um pouco mais com uma festa do pijama de Halloween com algumas amigas (Lê-se irmãs) , no fim, resolvemos maquiar uma delas de zumbi e tiramos algumas fotos - E antes que você pergunte; sim, estou em uma nova onda de mostrar minhas fotografias por ai.
Espero que curtam e quem sabe, não pegam a ideia para usar futuramente em alguma festa a fantasia, né?

Para inicio de conversa, a Bia Knupp não teve muita opção a não ser aceitar ser a nossa modelo, até porque já que esse é o sonho dela é preciso começar de algum lugar.

Vejam como ficou a maquiagem e caracterização da nossa Little Zombie.





 E com uma pequena ajuda da Brenda, que quer ser atriz (sim, todas sonhamos alto) ainda tentamos reproduzir uma cena de "luta". Acompanhem a sequência.




Bem, ainda tivemos mais algumas fotos que renderam boas gargalhadas e outras que deram até um pouco de medo, mas espero que tenham gostado dessas. Digam o que acharam (:
Beijos.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Dia Nacional do Livro (Satisfação Pessoal também)

Era simplesmente impossível pra mim deixar de fazer uma homenagem - mesmo que meio corrida - para os meus queridos amigos Livros. Sim, meus amigos e de muita gente.
E, já que hoje é o Dia Nacional do Livro nada mais justo que algumas fotos e umas palavrinhas pra não deixar o dia passar totalmente em branco.
Então como infelizmente não tive muito tempo fiz uma seleção fotográfica da minha galeria particular - fotos não profissionais tiradas da melhor forma possível - que inclui não apenas alguns dos meus amados, mas também os momentos cult das minhas amigas e uma pequena satisfação própria no final. Enjoy (:


"Estou apaixonado por você, e sei que o amor é apenas um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos voltará ao pó, e sei que o sol vai engolir a única Terra que podemos chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você. "

















 Ah e claro não posso deixar de colocar aqui no final a minha breve seção com os lindos e fofos do Willian Donadon e da Bruna Vieira (autores de A lenda de Hogni e Depois dos quinze/De volta aos quinze) na Bienal do livro do Rio de Janeiro desse ano.




sábado, 12 de outubro de 2013

Àquela Estrela


"Além da Terra, além do Céu,

no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração,
vamos! [...]"

(Carlos Drummond de Andrade)



Hoje fiz uma coisa que há muito já não fazia mais: Olhei para um estrela no céu, me concentrei e fiz um pedido.
Não foi a primeira estrela, como dizem que da mais sorte. Foi apenas uma estrela qualquer escolhida entre as outras centenas de milhares que existem, ela não era especial e provavelmente nunca vou saber se tinha nome, se era um planeta ou à distância a que estava da terra. Só sei dizer que hoje, naquele momento, ela foi minha estrela da sorte.
Pedi a ela com todas as minhas forças, não que me fizesse voltar no tempo pra transformar minha covardia em um pingo de coragem que fosse, mas sim para me dar uma chance de repetir um acontecimento em particular, uma segunda chance em um momento novo que me ajudasse a enxergar as coisas com mais clareza, sabe?
Também me atrevi a fazer um pedido por você... Pedi pra você conseguir se expressar, porque às vezes parece que você tenta dizer ou fazer qualquer coisa e simplesmente se sente impedido, talvez pela mesma força que me impeça, mas, se ficarmos sempre com cartões vermelhos e marcas de impedimento imaginárias em nossas mentes nunca vamos sair do lugar.
Falando em sair do lugar terminei meio que dizendo que sabia que isso não ia acontecer e me irritei com a pobre estrela que não tem culpa da minha confusão, mas ai me desculpei e pedi pra parar de pensar assim, pra parar de pensar em tudo na verdade, deixar rolar, deixar fluir, deixar acontecer.
E sei que tudo isso pode parecer bobo, sem fundamento, ou infantil, mas tenho sentido minhas borboletas se agitarem no estômago e a insônia irritante que não é causada pelo meu excesso de café e, acredite, as borboletas nunca se enganam. Não sei e não entendo o que, mas elas sempre me avisam que tem alguma coisa - geralmente boa - pra acontecer.

A pesar de tudo, sei que depende um pouco de mim e um pouco de você, mas gosto de pensar que tem uma estrela que eu nem sei qual é mexendo com as coisas dentro de nós dois por causa dos meus pedidos de criança. Gosto de imaginar que com a visão privilegiada que tem lá do céu ela cuida de mim e de você e nos mantém de algum modo sincronizados. E ainda, gosto de sentir um pouco dessa certeza incerta que fica me invadindo a cada momento dizendo que algo, em breve e com certeza vai mudar.