segunda-feira, 14 de abril de 2014

Hoje eu me peguei dançando, com uma xícara de chá na mão, quase entornando. E sem me importar balancei a cabeça e os quadris por toda a casa, cantando a música que tocava com todo o fôlego que tinha.
Acho que nunca dancei assim, nem nas melhores baladas em que já fui.
E numa música atrás da outra liberei toda a minha felicidade, que – acho eu – estava presa em algum lugar aqui dentro há um tempo sem conseguir sair.
Até desliguei meu celular pra não ter a chance de uma ligação inoportuna ou o vicio das mensagens me tirar daquela vibe tão positiva.
Fechei as cortinas, apaguei a luz e aumentei o som. Dancei, dancei como se não houvesse amanhã, mas, principalmente, dancei como se o ontem não tivesse existido.
Joguei em um lixo imaginário tudo de ruim que estava na minha mente e deixei o ritmo se ocupar de cada espaço que havia em mim.
Alguns vizinhos podem até ter me chamado de louca – e por pouco não chamaram a polícia. Mas, e daí? Aposto que muitos deles até dançaram também.

Só sei que finalmente a tristeza foi embora. Não havia mais você ou o nós forçado que por muito tempo obriguei a permanecer aqui, tudo o que havia era eu. Eu e a felicidade. Sem desejos de um futuro que não vai existir. Eu e a música.

Um comentário:

  1. Fê, não nos abandone de novo, precisamos de você! Quer vir aqui e postar outro texto logo? Que droga!
    Obrigada ^^

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