Hoje eu me peguei dançando, com
uma xícara de chá na mão, quase entornando. E sem me importar balancei a cabeça
e os quadris por toda a casa, cantando a música que tocava com todo o fôlego
que tinha.
Acho que nunca dancei assim, nem
nas melhores baladas em que já fui.
E numa música atrás da outra
liberei toda a minha felicidade, que – acho eu – estava presa em algum lugar
aqui dentro há um tempo sem conseguir sair.
Até desliguei meu celular pra
não ter a chance de uma ligação inoportuna ou o vicio das mensagens me tirar
daquela vibe tão positiva.
Fechei as cortinas, apaguei a
luz e aumentei o som. Dancei, dancei como se não houvesse amanhã, mas,
principalmente, dancei como se o ontem não tivesse existido.
Joguei em um lixo imaginário
tudo de ruim que estava na minha mente e deixei o ritmo se ocupar de cada
espaço que havia em mim.
Alguns vizinhos podem até
ter me chamado de louca – e por pouco não chamaram a polícia. Mas, e daí? Aposto
que muitos deles até dançaram também.
Só sei que finalmente a tristeza foi embora. Não havia mais você ou o nós forçado que por muito tempo
obriguei a permanecer aqui, tudo o que havia era eu. Eu e a felicidade. Sem desejos de um futuro que não vai existir. Eu e a música.
Fê, não nos abandone de novo, precisamos de você! Quer vir aqui e postar outro texto logo? Que droga!
ResponderExcluirObrigada ^^